Wednesday, April 15, 2009

eu amo com todos os motivos


contrariando todas as formas de preservação da auto-suficiência em relação a sentimentos e essas coisas, constatei a feliz (sim, muito feliz) conclusão de que não poderia estar mais dependente do meu coração.
E assim parti para os questinamentos que viriam a seguir, todos eles, com uma resposta não tão complexa, um tanto óbvia para quem sofre a boaventura de possuir um coração apaixonado:

O que fazer com essa dependência, tão ingênua e sem maldade, que me consome e me possui, me leva até os limetes da irracionalidade, me deixando cada vez mais extasiado?

O que fazer com meu coração, que tanto bater, já bate conformado, que de hoje em diante e pra sempre, estará sempre batendo em nome do mesmo nome?

Como declarar minha saudade, que cresce em fração de segundos e tornam os dias intermináveis, sem sequer me dar sossego pra repousar?

E como dormir se eu já vivo uma intensa realidade, de sonhos concretos e um amor pra vida inteira, que não se fere nem se machuca, e que perdura em meses cheios de vontade?

Se eu não respiro outra coisa, que eu respire pelo menos um pouco mais de oxigênio, já que minha vontade de viver para amar, me faz respirar nada mais do que seu perfume...
E é inegável o fato, de que além de te me prometer as estrelas e o mar, você me deixa, felizmente, sem ar.

E de todas as conclusões possíveis e que sejam mais claras de se entender, eu fico com aquela que mais me completa:
eu quero te ter pra sempre, eu quero estar com você durante toda a minha vida, por saber que nada nesse mundo me faz mais feliz do que a sua companhia...

Meus motivos são vários, minhas alegrias também
e todos os nossos sonhos que sonhamos acordados são nossos, e que eu sou seu e de mais ninguém...
mas o meu amor é um só, tem nome e sobrenome
só não tem (nem nunca vai ter) hora e data pra acabar


ao amor da minha, daqui até a eternidade
vou ser aquele lá que é apaixonado por você


2 comentários:

Camiℓa Marceℓo said...

não pude deixar de ler até o final...muito verdadeiro e cheio de sentimentos, por isso é tão belo.

Gostei muito.Beijão!!

Renato Ziggy said...

Lindo esse jeito deveras intenso de falar das próprias subjetividades, de se desnudar ao evocar palavras e sensações. E isso reverbera, sem dúvidas. Abraços,
Ziggy