Tuesday, August 28, 2007

Ladainha, zinha da fraqueza

-Quem te deixou assim? tão amargo e desgostoso? Menino, abre a boca e limpa o rosto e coma um pouco mais com vontade, vai ficar amarelo se não comer direito. Tome jeito, e de novo, não quero saber de conversa ou papo furado.
Pé fraco não faz barulho com o sapato. Braço gasto não dá abraço apertado. Sermão tem que ser bem dado, senão entra numa orelha e sai pela outra. Ora mais que coisa, deixe de ser moça...

Pense menos e escreva mais, estude mais. Leia mais e converse menos e acorde pra vida, morreu esse sujeito que vive de sonho e desejo. Rir dos almejos, isso é para os fracos.

... -Um Palhaço sem nariz dona moça, quer mais fraco que isso?

Thursday, August 16, 2007

lero lero e preguiça

arrebentou-se a última corda, a última nota

a última voz saudável, as melhores palavras

os adjetivos certeiros (não por acaso classificados) de todo o bem escritos, lidos, reportados

concluo assim por tanto, um tanto quanto fracassado que me escapam as palavras, mundos e vírgulas e que sem prazo publicado, me defin(h)o mudo

fundo de vergonha, pelos pedaços e canções guardadas por vez na boca, por vez nos olhos, por vez no papel... mas sempre cantadas sempre cantadas!

Friday, August 03, 2007

o quarto desejo

Se me estuporar e abrir a veia da lógica e razão, quando eu perder o chão; quero que me deixem rolar, na minha loucura aberta, mesmo que me alucine
se eu me perder, que me perca sozinho um doido pertubado, desvairado e morgado
...que me diseram, que o fim não vem junto com a última palavra, e sim com o último cansaço