a dos olhos verdejantes e humilhantes daquela infância sabe?
da alvorada concreta e loira, corada e bem novinha
da saudade morena do melhor beijo, juras e carícias sem culpa pra falar do futuro
e veio magreza irritantemente suscetível e saudosa, e faltosa
acredito nos desejos perdoáveis de duas semanas possivelemente imperdoáveis
acostumei com aquele ego encontrado pelas ruas nos fins de samana, o mais memorável dos egos por sinal
da arrogância engraçada e previsível dos mais novos
do favorito e maior de todos outros amores, o maior deles
encontro com o mar
de por aqueles eu sinto, eu sinto
e sinto
não a saudade penosinha por época de carência
sinto pelo maior de todos os meus amores
o fato curioso? não existe
é só aquele velho problema chamado coração de lata
ferrugem não se trata, se sente
você deve sentir, certo?
eu sinto
Thursday, May 31, 2007
oxe, não é a bendita saudade
escrito e guardado por Pedro G. dos Arduennas às 19:00 0 comentários
Thursday, May 17, 2007
- Que c qué morçar Pedrinhum?
-Eu quero o gosto do feijão Liduína. As mãos não abilidosas e ardilosas,sujas de poeira da cidade. Cadê as luzes de natal Luduína?
Cadê?
E o samba que tu me prometeu? Onde se meteu?
Eu quero o medo dos passos largos no assoalho de maderia da casa da vó, sem dormir pelas mesmas cores chatas e sem graça. De entender o Perempitório e ficar ali no canto, com sono e moléstia sem graça.Nem!
Ô minha nêga, me mostra aquele chapéu engraçado e se finje de palhaço, daquele jeito estúpido e sem vergonha...
Quer saber? eu cansei tem um tempinho. Me faz um almoço beeem gostoso Liduína, aquele caldinho de feijão que é mil maravilhas! E depois minha nêga, queijo e goiabada, pra esperar a tarde passar. E não esquece de lavar minhas meias pra ir naquele samba que tu me prometeu, ein...
- Eu ein Liduína, onde isso tudo se meteu?
- Sei lá eu
escrito e guardado por Pedro G. dos Arduennas às 15:35 0 comentários
Tuesday, May 15, 2007
de praste agradável e saudável companhia
e quem me dirá que existe um peixe linguado vagando pela estrada de tijolos amarelos?
pois lhe respondo em afirmativa
e de tudo e com melhoria, como uma tarde deveria ser estendida
não de susurros das músicas empolgantes e ozianas
mas sim em sáudável companhia
concluo então, que de bolhas em bolhas, me deram uma boa lembrança do homem de lata
escrito e guardado por Pedro G. dos Arduennas às 18:28 0 comentários
Saturday, May 05, 2007
assim ó;
bico calado, rosto emendado, livro fechado, laço bem dado, canto pra dentro, vida sem tento, parte bem longe assim. Voar pra longe, gritar pra onde, andar sem posto, gosto sem gosto, ando abobado, tome cuidado, tudo ruim pra mim. Veste o pijama, tira o sapato, todo cansado,bem arrasado, dorme sentado, que vem mais por aí. Bico calado...e vai logo dormir
escrito e guardado por Pedro G. dos Arduennas às 14:53 0 comentários
Friday, May 04, 2007
janela aberta e sufoco
e entra todo o Sol,entra o calor
só não entra conforto e todo o resto.
não cabe muita coisa no quarto.
apertado, só entra o Sol,o calor é que se esvai.
entra todo o Sol, não a alvorada
e quem não dirá que eu mudei para o bem?
aposto outros três desejos como sim
escrito e guardado por Pedro G. dos Arduennas às 16:04 0 comentários