tudo passa;
se remédio a gente toma, se licor a gente bebe,
se vergonha a gente ganha
se a manha a gente deixa.
no compasso de cada passo
no gesto de cada abraço (forçado)
no rosto tão vermelho, suado
em tudo que me remete ao sentimento
eu entendo como o motivo do pensamento:
se tudo passa e passará
no estalo de um choro bem chorado
num susto de soluços agoniados
no surto atrasado de consciência
explique então a minha sanidade doentia
padecida de rebeldia, loucura
a minha ciência positivista
que me joga de volta pro chão
relativisa e divide a minha solidão
com a ventania, os dias de sol e a melodia
Saturday, September 27, 2008
descompassado
escrito e guardado por Pedro G. dos Arduennas às 16:09
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1 comentários:
tu escreve pra caralho!!!
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