Suspiro

Portanto, em certezas mil e carícias verdejantes

Abro um pesamento quente de linhas tênues e mirabolantes

que fogem ao canto de uma nova alegria a cada instante

e num desprendido grito, que de tão longo se torna pranto

Vejo minha mente que derrete em contento

Num calor prestante, de amar demasiado tanto.

Ah, que me ouçam as almas inquietas desse mundo

Ao passo que beijem as coisas todas que amam

louvado o que descobriu que qualquer vagabundo

pode cantar os prazeres dos que por amor morrem

Num horizonte sem fim de coisas belas, de promessas que profanam

Decorrem sobre um amor romântico, profundo

e que na pior das hipóteses; para sempre com ele sofrem

E se, por enquanto, vierem mazelas de inveja incendiada

Desde já recorro ao divino espiríto santo

Rezo em proteção aos jovens de coração

Que só pedem por uma vida bem aventurada

Distancia do que difere em unidade

Com a óbvia proximidade, de tudo que remete a união

Abençoado tudo o que por amor for chamado

Por quem contraria o poeta e diz que é eterno

E no calor de chama que brota no mesmo pensamento

revalido o amor declarado, terno, longe do sofrimento.

"E tudo, ao meu amor serei atento..."

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